Estudo publicado nesta
semana na revista científica The Lancet
Neurology alerta
para "epidemia silenciosa" de perturbações neurológicas infantis
causadas por substâncias invisíveis.
Segue a lista:
Chumbo: Associado ao
desempenho escolar reduzido e com comportamento delinquente no futuro.
Tolueno ou
metil benzeno: Conhecido como “cola de sapateiro”, usada como solvente, em pinturas, revestimentos, borrachas e resinas. A
exposição materna ao tolueno tem sido associada a problemas de desenvolvimento
cerebral e déficit de atenção na criança.
Metilmercúrio: Ativação anormal de regiões do
cérebro em resposta a tarefas de estimulação sensorial e motora.
Bifenilos
policlorados – PCBs: Presentes em peixes, carnes e lácteos contaminados. Também são
encontradas em aparelhos elétricos velhos, onde agem como isolantes térmicos. Está
associada à função cognitiva reduzida na infância.
Éteres
de difenila polibromados (PBDEs): Utilizados como retardadores de chama, para
proteger móveis, tapetes e roupas prejudica o desenvolvimento.
Tetracloroetileno
ou percloroetileno: Usado como desengraxante de peças metálicas, em lavagens a seco, na
indústria têxtil, e produtos de limpeza e de borracha laminada aumenta o risco
de diagnósticos psiquiátricos.
Clorpirifós
e DDT (pesticidas): Proibidos em muitas partes do mundo estão ligados a
anormalidades no desenvolvimento neurológico em crianças e relacionados ao mal
de Alzheimer.
Fluoreto:
Presente em cremes dentais, inseticidas e venenos para rato. Níveis elevados
de flúor na água potável sugere um decréscimo médio de QI de cerca de sete
pontos.
Ftalatos: Usados para dar mais
flexibilidade aos plásticos. Encontrados na cortina do box do chuveiro, em
cabos elétricos, na cobertura do chassi do carro e nos plásticos das portas. Podem desencadear a "sinalização da morte" em células
testiculares, fazendo-as morrer mais cedo do que deveriam. Estudos ligam os
ftalatos a alterações hormonais, defeitos congênitos no sistema reprodutor
masculino, obesidade, diabetes e irregularidades da tireóide.
Arsênico:
Exposição ao arsênico em água potável contaminada está associado com déficits
cognitivos em crianças com idade escolar e risco elevado doença neurológica
durante a vida adulta.
Manganês:
Usado
para fabricação de aço, tem sido associado à baixo desempenho em matemática, hiperatividade,
déficit de atenção, diminuição da função intelectual, deficiência em
habilidades motoras e redução da função olfativa.
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