terça-feira, 16 de abril de 2013

Não subestime a dor na coluna


Não subestime a dor na coluna


A dor nas costas é a doença crônica mais comum entre os brasileiros. É, também, a menos tratada, apesar de ser percebida precocemente. O problema afeta 36% da população, e 68% dos atingidos buscam tratamento.
Dentre as principais causas para este anunciado episódio de lombalgia acontecer, podemos listar: tumores, cistos, lesões nos nervos, nas vértebras, nos discos, má postura, fraqueza dos músculos da região, tabagismo e obesidade.
Em geral, as lombalgias, têm origem mecânico-postural. Embora nas regiões cervical, dorsal e lombar possam ocorrer tumores, infecção ou inflamações, a causa mais freqüente da dor nas costas é mecânico-postural degenerativa. 
Alguns pacientes têm a coluna perfeitamente alinhada, não apresentam desvio postural nenhum e reclamam de dor nas costas. Pode-se dizer, então, que nesses casos a dor é causada por alterações musculares resultantes, por exemplo, de a pessoa permanecer muito tempo na mesma posição sem conseguir relaxar a musculatura. Portanto, não é necessário haver um problema de postura para o sintoma aparecer.

Travou!
A história típica da dor na coluna envolve quase sempre um adulto jovem e está relacionada com as atividades físicas e a sobrecarga a que ele expôs sua coluna ao longo da vida. Em geral, a queixa é que, um dia, ao fazer um esforço, o indivíduo dobrou o tronco para frente para pegar um objeto mais pesado e sentiu uma dor tão intensa na região lombar, que se viu obrigado a deitar-se. O repouso associado ao calor local e, eventualmente, ao uso de analgésicos e antiinflamatórios provocou melhora dos sintomas em dois ou três dias…
O sinal de alerta é dado, porém, quando a pessoa deita, relaxa e a dor não desaparece ou quando ela se manifesta à noite e não melhora com repouso. Além disso, é preciso considerar de novo a faixa etária. Pessoas idosas, da mesma forma que crianças e adolescentes, requerem atenção especial porque a dor nas costas pode resultar de lesões secundárias, como as fraturas provocadas pela osteoporose ou de alguma doença não diagnosticada ainda. 
O repouso, no entanto, não deve ser muito prolongado. Está demonstrado que mais de dois dias de repouso absoluto provocam perda de massa óssea e de massa muscular. Portanto, este deve ser relativo. Não se deve fazer esforço, nem carregar peso. Na fase inicial da lombalgia, calor local  contribui para aliviar a dor. 

O que fazer para a crise lombar não voltar?
Passada a crise, é preciso afastar os fatores externos que a desencadearam porque provavelmente ocorrerá outra, se a pessoa não se cuidar. Além disso, é importante corrigir a postura e reforçar os músculos que dão suporte à coluna porque manter a musculatura firme é fundamental para garantir a estabilidade da coluna e evitar novas crises.

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